“Então, quem conseguiu fixar um prêmio de 165 pontos conseguiu cerca de 55 dólares por tonelada métrica a mais para quando fixar o preço final do contrato do que quem deixou para fixar no final do pregão. Quem fechou com prêmio de 141 pontos conseguiu apenas 47 dólares/t a mais. Ambos, a partir de agora, precisarão somente, acompanhar as oscilações das cotações de Chicago para valorizar ainda mais esta excelente posição”, explica.
Neste meio tempo, afirma o analista, é possível que se venda mais soja à China, reduzindo a sua necessidade e as importações brasileiras. “Com isto, as cotações em Chicago devem subir e os prêmios da soja brasileira, caírem. Depois disto, quem sabe o que vai acontecer de pior do que já aconteceu hoje? Se os prêmios voltarem aos níveis de hoje, solte foguetes!”, diz ele.
“Aparentemente, Chicago já precificou hoje toda esta disputa em torno da soja. Daqui para frente, precisará acontecer algo de novo e inesperado para jogar as cotações ou os prêmios mais para cima. Nada que se possa ver no horizonte ainda. As outras razões são a própria monotonia da definição do mercado. Ela impede altas significativas, embora as cotações se mantenham altas (mas não subindo). Nestes casos, com mercado andando de lado, num sideline market, o melhor é vender antes e aplicar o dinheiro, para aumentar um pouco os rendimentos, já que os preços permanecem altos, mas iguais”, conclui.
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